Dicas Valiosas

Algarismo Romano

O sistema de numeração romano

ALGARISMOS ROMANOS



Os romanos não inventaram símbolos novos para representar os números; usaram as próprias letras do alfabeto.

I V X L C D M

O sistema de numeração romano baseava-se em sete números-chave:


I V X L C D M
1 5 10 50 100 500 1.000


Quando apareciam vários números iguais juntos, os romanos somavam os seus valores.

II = 1 + 1 = 2
XX = 10 + 10 = 20
XXX = 10 + 10 + 10 = 30

Quando dois números diferentes vinham juntos, e o menor vinha antes do maior, subtraíam os seus valores.

IV = 4 porque 5 - 1 = 4
IX = 9 porque 10 – 1 = 9
XC = 90 porque 100 – 10 = 90

Mas se o número maior vinha antes do menor, eles somavam os seus valores.

VI = 6 porque 5 + 1 = 6
XXV = 25 porque 20 + 5 = 25
XXXVI = 36 porque 30 + 5 + 1 = 36
LX = 60 porque 50 + 10 = 60


Para ler um número como MCDV, veja os cálculos que os romanos faziam:


Em primeiro lugar buscavam a letra de maior valor.
M = 1.000

Como antes de M não tinha nenhuma letra, buscavam a segunda letra de maior valor.

D = 500

Depois tiravam de D o valor da letra que vem antes.

D – C = 500 – 100 = 400

Somavam 400 ao valor de M, porque CD está depois e M.

M + CD = 1.000 + 400 = 1.400

Sobrava apenas o V. Então:

MCDV = 1.400 + 5= 1.405

Reforma Ortográfica

Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.
O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I
J K L M N O P Q R
S T U V WX Y Z

As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria
dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por
exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades
de medida: km (quilômetro), kg (quilograma),
W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros
(e seus derivados): show,
playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang,
William, kaiser, Kafka,
kafkiano.

Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era --- Como fica
agüentar --- aguentar
argüir --- arguir
bilíngüe --- bilíngue
cinqüenta ---cinquenta
delinqüente --- delinquente
eloqüente --- eloquente
ensangüentado --- ensanguentado
eqüestre --- equestre
freqüente --- frequente
lingüeta --- lingueta
lingüiça --- linguiça
qüinqüênio --- quinquênio
sagüi --- sagui
seqüência --- sequência
seqüestro --- sequestro
tranqüilo --- tranquilo
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
Exemplos: Müller, mülleriano.


Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras
paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era --- Como fica
alcalóide -- alcaloide
alcatéia --- alcateia
andróide --- androide
apóia(verbo apoiar) ---apoia
apóio(verbo apoiar)--- apoio
asteróide --- asteroide
bóia --- boia
celulóide --- celuloide
clarabóia --- claraboia
colméia --- colmeia
Coréia --- Coreia
debilóide --- debiloide
epopéia --- epopeia
estóico --- estoico
estréia --- estreia
estréio(verbo estrear)--- estreio
geléia --- geleia
heróico --- heroico
idéia --- ideia
jibóia --- jiboia
jóia --- joia
odisséia --- odisseia
paranóia --- paranoia
paranóico --- paranoico
platéia --- plateia
tramóia --- tramoia
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam
a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus,
ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis,
troféu, troféus.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era Como fica
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
cauíla cauila
feiúra feiura
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição fi nal (ou
seguidos de s), o acento permanece.
Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era Como fica
abençôo abençoo
crêem(verbo crer)creem
dêem (verbo dar) deem
dôo (verbo doar) doo
enjôo enjoo
lêem( verbo ler) leem
magôo (verbo magoar) magoo
perdôo(verbo perdoar)perdoo
povôo (verbo povoar) povoo
vêem (verbo ver) veem
vôos voos
zôo zoo

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era Como fica
Ele pára o carro. Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Ele foi ao polo
Norte. Norte.
Ele gosta de jogar Ele gosta de jogar
pólo. polo.
Esse gato tem Esse gato tem
pêlos brancos. pelos brancos.
Comi uma pêra. Comi uma pera.

Atenção:
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair
mais cedo, mas hoje ele pode.

• Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é prepo sição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante
que foi feita por mim.

• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos
ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,
intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.

• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso doacento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui,
(eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas,
enxágua, enxáguam; enxágue,
enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques,
delínque, delínquem; delínqua,
delínquas, delínquam.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas,
enxagua, enxaguam; enxague,
enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques,
delinque, delinquem; delinqua,
delinquas, delinquam.

Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen

Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.

As observações a seguir referem-seao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefi xos, como:
aero, agro, além, ante, anti, aquém,
arqui, auto, circum, co, contra, eletro,
entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra,
inter, intra, macro, micro, mini,
multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré,
pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub,
super, supra, tele, ultra, vice etc.

1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra
humano perde o h).

2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal
com que se inicia o segundo elemento.
Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo
quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar,
coo peração, cooptar, coocupante etc.

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento
começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei,
vice-almirante etc.

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento
começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente.
ultrassom

5. Quando o prefi xo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento
começar pela mesma vogal.
Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-infl acionário
anti-infl amatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno

6. Quando o prefi xo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo
elemento começar pela mesma consoante.
Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico

Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen.
Exemplos: hipermercado, intermunicipal,
superinteressante, superproteção.

• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por
r: sub-região, sub-raça etc.

• Com os prefixos circum e pan, usasse o hífen diante de palavra iniciada
por m, n e vogal: circum-navegação,
pan-americano etc.

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo
elemento começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se
sempre o hífen. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra

9.Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente
se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos
vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.

11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de
composição. Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
12. Para clareza gráfi ca, se no final da linha a partição de uma palavra ou
combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha
seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-alunos.
Resumo
Emprego do hífen com prefixos
Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h:
anti-higiênico, super-homem.
Outros casos
1. Prefixo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente:
autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r
e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas
letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal:
contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefixo terminado em consoante:
• Com hífen diante de mesma consoante:
inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente:
intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual,
superinteressante.

Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.

2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e
vogal: circum-navegação, pan-americano etc.

3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se
inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.

4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.

5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.

6. Com os prefi xos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.

A Editora Melhoramentos, sempre preocupada em
auxiliar os estudantes brasileiros no seu aprendizado
e crescimento pessoal, lança o Guia Prático da Nova
Ortografi a, que mostra, de maneira clara e objetiva, as
alterações introduzidas na ortografi a do português pelo
Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa (1990).
A implantação das regras desse Acordo, prevista
para acontecer no Brasil a partir de janeiro de 2009, é
um passo importante em direção à criação de uma ortografi
a unifi cada para o português, a ser usada por todos
os países que tenham o português como língua oficial:
Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Este guia não tem por objetivo elucidar pontos controversos
e subjetivos do Acordo, mas acreditamos que
será um valioso instrumento para o rápido entendimento
das mudanças na ortografi a da variante brasileira.
As dúvidas que porventura existirem após a leitura do
Guia Prático da Nova Ortografi a certamente serão resolvidas
com a publicação de um Vocabulário Ortográfi
co da Língua Portuguesa (VOLP), como está previsto
no Acordo.
Editora Melhoramentos
Agosto de 2008

Antônimos e Sinônimo


Antônimos são palavras que têm significação contrária.

ANTÔNIMOS=CONTRÁRIO

Uma historinha para lembrar o que é antônimo.

Um senhor chamado Antonio, brigava muito com sua esposa Dna Olívia, porque ele era o perfeito antônimo Sr Antonio, conhecido como Sr Antônimo porque ele dizia a Olívia:
- Isso é feio e ela não Antonio é bonito.
Quando Olívia concordava que era feio o senhor Antonio dizia não é bonito.

bom -mau
anão -gigante
feio- bonito
perder -achar
clara- escura
guerra -paz
alto- baixo
fraco -forte
magro- gordo
velho- novo
perdi-achei
feliz -infeliz
longe- perto
nunca- sempre
macio-duro
mais- menos
morto- vivo
capaz -incapaz
rico- pobre
limpo -sujo
esquerdo -direito
esquecer -lembrar
possível -impossível
justo -injusto
abriu- fechou
pouco -muito
frio -quente
corajoso -medroso


Sinônimos

Sinônimos são palavras que têm o mesmo significado

Sinônimos = Igual

lindo -belo
ver -enxergar
alvo -branco
assustado -apavorado
casa -morada
raiva- ódio
contente- alegra
desabou -caiu
vadio- preguiçoso
ruim -má
ordenado- pagamento
sinceridade -franqueza
enorme- grande
surgir -aparecer
brava -nervosa
inventor -descobridor
travesso -inquieto
ruído -barulho
divertido- engraçado
desajeitado- sem jeito
justo- apertado
adorar -amar
confusão- tumultuo
ajeitado -arrumado
ladrar- latir
volume -som
momento -instante
quieto- silencioso

Substantivo Coletivo


O substantivo coletivo, indica coleção ou grupo de algumas coisas da mesma espécie (pessoas, animais e coisas).


ABELHA
enxame, cortiço, colméia

ABUTRE
bando

ACOMPANHANTE
comitiva, cortejo, séqüito

ALHO
(quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada

ALUNO
classe

AMIGO
(quando em assembléia) tertúlia

ANIMAL
(em geral) piara, pandilha, (todos de uma região) fauna, (manada de cavalgaduras) récua, récova, (de carga) tropa, (de carga, menos de 10) lote, (de raça, para reprodução) plantel, (ferozes ou selvagens) alcatéia

ANJO
chusma, coro, falange, legião, teoria

APETRECHO
(quando de profissionais) ferramenta, instrumental

APLAUDIDOR
(quando pagos) claque

ARCABUZEIRO
batalhão, manga, regimento

ARGUMENTO
carrada, monte, montão, multidão

ARMA
(quando tomadas dos inimigos) troféu

ARROZ
batelada

ARTIGO
(quando heterogêneo) mixórdia

ARTISTA
(quando trabalham juntos) companhia, elenco

ÁRVORE
(quando em linha) alameda, carreira, rua, souto, (quando constituem maciço) arvoredo, bosque, (quando altas, de troncos retos a aparentar parque artificial) malhada

ASNEIRA
acervo, chorrilho, enfiada, monte

ASNO
manada, récova, récua

ASSASSINO
choldra, choldraboldra

ASSISTENTE
assistência

ASTRO
(quando reunidos a outros do mesmo grupo) constelação

ATOR
elenco

AUTÓGRAFO
(quando em lista especial de coleção) álbum

AVE
(quando em grande quantidade) bando, nuvem

AVIÃO
esquadrão, esquadria, flotilha

BALA
saraiva, saraivada

BANDEIRA
(de marinha) mariato

BANDOLEIRO
caterva, corja, horda, malta, súcia, turba

BÊBADO
corja, súcia, farândola

BOI
boiada, abesana, armento, cingel, jugada, jugo, junta, manada, rebanho, tropa

BOMBA
bateria

BORBOLETA
boana, panapaná

BOTÃO
(de qualquer peça de vestuário) abotoadura, (quando em fileira) carreira

BRINQUEDO
choldra

BUGIO
capela

BURRO
(em geral) lote, manada, récua, tropa, (quando carregado) comboio

BUSTO
(quando em coleção) galeria

CABELO
(em geral) chumaço, guedelha, madeixa, (conforme a separação) marrafa, trança

CABO
cordame, cordoalha, enxárcia

CABRA
fato, malhada, rebanho

CADEIRA
(quando dispostas em linha) carreira, fileira, linha, renque

CÁLICE
baixela

CAMELEIRO
caravana

CAMELO
(quando em comboio) cáfila

CAMINHÃO
frota

CAMUNDONGO
(quando nascidos de uma só vez) ninhada

CANÇÃO
(quando reunidas em livro) cancioneiro, (quando populares de uma região) folclore

CANHÃO
bateria

CANTILENA
salsada

CÃO
adua, cainçalha, canzoada, chusma, matilha

CAPIM
feixe, braçada, paveia

CARDEAL
(em geral) sacro colégio, (quando reunidos para a eleição do papa) conclave, (quando reunidos sob a direção do papa) consistório

CARNEIRO
chafardel, grei, malhada, oviário, rebanho

CARRO
(quando unidos para o mesmo destino) comboio, composição, (quando em desfile) corso

CARTA
(em geral) correspondência, (quando manuscritas em forma de livro) cartapácio, (quando geográficas) atlas

CASA
(quando unidas em forma de quadrados) quarteirão, quadra.

CASTANHA
(quando assadas em fogueira) magusto

CAVALARIANO
(de cavalaria militar) piquete

CAVALEIRO
cavalgada, cavalhada, tropel

CAVALGADURA
cáfila, manada, piara, récova, récua, tropa, tropilha

CAVALO
manada, tropa

CEBOLA
(quando entrelaçadas pelas hastes) cambada, enfiada, réstia

CÉDULA
bolada, bolaço

CHAVE
(quando num cordel ou argola) molho penca

CÉLULA
(quando diferenciadas igualmente) tecido

CEREAL
(em geral) fartadela, fartão, fartura, (quando em feixes) meda, moréia

CIGANO
bando, cabilda, pandilha

CLIENTE
clientela, freguesia

COISA
(em geral) coisada, coisarada, ajuntamento, chusma, coleção, cópia, enfiada, (quando antigas e em coleção ordenada) museu, (quando em lista de anotação) rol, relação, (em quantidade que se pode abranger com os braços) braçada, (quando em série) seqüência, série, seqüela, coleção, (quando reunidas e sobrepostas) monte, montão, cúmulo

COLUNA
colunata, renque

CÔNEGO
cabido

CONTA
(quando miúdas) conta, miçanga

COPO
baixela

CORDA
(em geral) cordoalha, (quando no mesmo liame) maço, (de navio) enxárcia, cordame, massame, cordagem

CORREIA
(em geral) correame, (de montaria) apeiragem

CREDOR
junta, assembléia

CRENÇA
(quando populares) folclore

CRENTE
grei, rebanho

DEPREDADOR
horda

DEPUTADO
(quando oficialmente reunidos) câmara, assembléia

DESORDEIRO
caterva, corja, malta, pandilha, súcia, troça, turba

DIABO
legião

DINHEIRO
bolada, bolaço, disparate

DISCO
discoteca

DISPARATE
apontoado

DOZE
(coisas ou animais) dúzia

ÉBRIO
V bêbado

ÉGUA
V cavalo

ELEFANTE
manada

EMPREGADO
(quando de firma ou repartição) pessoal

ERRO
barda

ESCOLA
(quando de curso superior) universidade

ESCRAVO
(quando da mesma morada) senzala, (quando para o mesmo destino) comboio, (quando aglomerados) bando

ESCRITO
(quando em homenagem a homem ilustre) poliantéia, (quando literários) analectos, antologia, coletânea, crestomatia, espicilégio, florilégio, seleta

ESPECTADOR
(em geral) assistência, auditório, concorrência, (quando contratados para aplaudir) claque

ESPIGA
(quando atadas) amarrilho, arregaçada, atado, atilho, braçada, fascal, feixe, gavela, lio, molho, paveia

ESTACA
(quando fincadas em forma de cerca) paliçada

ESTADO
(quando unidos em nação) federação, confederação, república

ESTAMPA
(quando selecionadas) iconoteca, (quando explicativas) atlas

ESTÁTUA
(quando selecionadas) galeria

ESTRELA
(quando cientificamente agrupadas) constelação, (quando em quantidade) acervo, (quando em grande quantidade) miríade

ESTUDANTE
(quando da mesma escola) classe, turma, (quando em grupo cantam ou tocam) estudantina, (quando em excursão dão concertos) tuna, (quando vivem na mesma casa) república

FACÍNORA
caterva, horda, leva, súcia

FAZENDA
(quando comerciáveis) sortimento

FEIJÃO
(quando comerciáveis) batelada, partida

FEITICEIRO
(quando em assembléia secreta) conciliábulo

FENO
braçada, braçado

FILHOTE
(quando nascidos de uma só vez) ninhada

FILME
filmoteca, cinemoteca

FIO
(quando dobrado) meada, mecha, (quando metálicos e reunidos em feixe) cabo

FLECHA
(quando caem do ar, em porção) saraiva, saraivada

FLOR
(quando atadas) antologia, arregaçada, braçada, fascículo, feixe, festão, capela, grinalda, ramalhete, buquê, (quando no mesmo pedúnculo) cacho

FOGUETE
(quando agrupados em roda ou num travessão) girândola

FORÇA NAVAL
armada

FORÇA TERRESTRE
exército

FORMIGA
cordão, correição, formigueiro

FRADE
(quando ao local em que moram) comunidade, convento, (quanto ao fundador ou quanto às regras que obedecem) ordem

FRASE
(quando desconexas) apontoado

FREGUÊS
clientela, freguesia

FRUTA
(quando ligadas ao mesmo pedúnculo) cacho, (quanto à totalidade das colhidas num ano) colheita, safra

FUMO
malhada

GAFANHOTO
nuvem, praga

GAROTO
cambada, bando, chusma

GATO
cambada, gatarrada, gataria

GENTE
(em geral) chusma, grupo, multidão, (quando indivíduos reles) magote, patuléia, poviléu

GRÃO
manípulo, manelo, manhuço, manojo, manolho, maunça, mão, punhado

GRAVETO
(quando amarrados) feixe

GRAVURA
(quando selecionadas) iconoteca

HABITANTE
(em geral) povo, população, (quando de aldeia, de lugarejo) povoação

HERÓI
falange

HIENA
alcatéia

HINO
hinário

ILHA
arquipélago

IMIGRANTE
(quando em trânsito) leva, (quando radicados) colônia

ÍNDIO
(quando formam bando) maloca, (quando em nação) tribo

INSTRUMENTO
(quando em coleção ou série) jogo, ( quando cirúrgicos) aparelho, (quando de artes e ofícios) ferramenta, (quando de trabalho grosseiro, modesto) tralha

INSETO
(quando nocivos) praga, (quando em grande quantidade) miríade, nuvem, (quando se deslocam em sucessão) correição

JAVALI
alcatéia, malhada, vara

JORNAL
hemeroteca

JUMENTO
récova, récua

JURADO
júri, conselho de sentença, corpo de jurados

LADRÃO
bando, cáfila, malta, quadrilha, tropa, pandilha

LÂMPADA
(quando em fileira) carreira, (quando dispostas numa espécie de lustre) lampadário

LEÃO
alcatéia

LEI
(quando reunidas cientificamente) código, consolidação, corpo, (quando colhidas aqui e ali) compilação

LEITÃO
(quando nascidos de um só parto) leitegada

LIVRO
(quando amontoados) chusma, pilha, ruma, (quando heterogêneos) choldraboldra, salgalhada, (quando reunidos para consulta) biblioteca, (quando reunidos para venda) livraria, (quando em lista metódica) catálogo

LOBO
alcatéia, caterva

MACACO
bando, capela

MALFEITOR
(em geral) bando, canalha, choldra, corja, hoste, joldra, malta, matilha, matula, pandilha, (quando organizados) quadrilha, seqüela, súcia, tropa

MALTRAPILHO
farândola, grupo

MANTIMENTO
(em geral) sortimento, provisão, (quando em saco, em alforge) matula, farnel, (quando em cômodo especial) despensa

MAPA
(quando ordenados num volume) atlas, (quando selecionados) mapoteca

MÁQUINA
maquinaria, maquinismo

MARINHEIRO
maruja, marinhagem, companha, equipagem, tripulação, chusma

MÉDICO
(quando em conferência sobre o estado de um enfermo) junta

MENINO
(em geral) grupo, bando, (depreciativamente) chusma, cambada

MENTIRA
(quando em seqüência) enfiada

MERCADORIA
sortimento, provisão

MERCENÁRIO
mesnada

METAL
(quando entra na construção de uma obra ou artefato) ferragem

MINISTRO
(quando de um mesmo governo) ministério, (quando reunidos oficialmente) conselho

MONTANHA
cordilheira, serra, serrania

MOSCA
moscaria, mosquedo

MÓVEL
mobília, aparelho, trem

MÚSICA
(quanto a quem a conhece) repertório

MÚSICO
(quando com instrumento) banda, charanga, filarmônica, orquestra

NAÇÃO
(quando unidas para o mesmo fim) aliança, coligação, confederação, federação, liga, união

NAVIO
(em geral) frota, (quando de guerra) frota, flotilha, esquadra, armada, marinha, (quando reunidos para o mesmo destino) comboio

NOME
lista, rol

NOTA
(na acepção de dinheiro) bolada, bolaço, maço, pacote, (na acepção de produção literária, científica) comentário

OBJETO
V coisa

ONDA
(quando grandes e encapeladas) marouço

ÓRGÃO
(quando concorrem para uma mesma função) aparelho, sistema

ORQUÍDEA
(quando em viveiro) orquidário

OSSO
(em geral) ossada, ossaria, ossama, (quando de um cadáver) esqueleto

OUVINTE
auditório

OVELHA
(em geral) rebanho, grei, chafardel, malhada, oviário, (quando ainda não deram cria e nem estão prenhes) alfeire

OVO
(os postos por uma ave durante certo tempo) postura, (quando no ninho) ninhada

PADRE
clero, clerezia

PALAVRA
(em geral) vocabulário, (quando em ordem alfabética e seguida de significação) dicionário, léxico, (quando proferidas sem nexo) palavrório

PANCADA
data

PANTERA
alcatéia

PAPEL
(quando no mesmo liame) bloco, maço, (em sentido lato, de folhas ligadas e em sentido estrito, de 5 folhas) caderno, (5 cadernos) mão, (20 mãos) resma, (10 resmas) bala

PARENTE
(em geral) família, (em reunião) tertúlia

PARTIDÁRIO
facção, partido, torcida

PARTIDO (POLÍTICO)
(quando unidos para um mesmo fim) coligação, aliança, coalização, liga

PÁSSARO
passaredo, passarada

PASSARINHO
nuvem, bando

PAU
(quando amarrados) feixe, (quando amontoados) pilha, (quando fincados ou unidos em cerca) bastida, paliçada

PEÇA
(quando devem aparecer juntas na mesa) baixela, serviço, (quando artigos comerciáveis, em volume para transporte) fardo, (em grande quantidade) magote, (quando pertencentes à artilharia) bateria, (de roupas, quando enroladas) trouxa, (quando pequenas e cosidas umas às outras para não se extraviarem na lavagem) apontoado, (quando literárias) antologia, florilégio, seleta, silva, crestomatia, coletânea, miscelânea.

PEIXE
(em geral e quando na água) cardume, (quando miúdos) boana, (quando em viveiro) aquário, (quando em fileira) cambada, espicha, enfiada, (quando à tona) banco, manta

PENA
(quando de ave) plumagem

PEREGRINO
caravana, romaria, romagem

PÉROLA
(quando enfiadas em série) colar, ramal

PESSOA
(em geral) aglomeração, banda, bando, chusma, colméia, gente, legião, leva, maré, massa, mó, mole, multidão, pessoal, roda, rolo, troço, tropel, turba, turma, (quando reles) corja, caterva, choldra, farândola, récua, súcia, (quando em serviço, em navio ou avião) tripulação, (quando em acompanhamento solene) comitiva, cortejo, préstito, procissão, séqüito, teoria, (quando ilustres) plêiade, pugilo, punhado, (quando em promiscuidade) cortiço, (quando em passeio) caravana, (quando em assembléia popular) comício, (quando reunidas para tratar de um assunto) comissão, conselho, congresso, conclave, convênio, corporação, seminário, (quando sujeitas ao mesmo estatuto) agremiação, associação, centro, clube, grêmio, liga, sindicato, sociedade

PILHA
(quando elétricas) bateria

PINTO
(quando nascidos de uma só vez) ninhada

PLANTA
(quando frutíferas) pomar, (quando hortaliças, legumes) horta, (quando novas, para replanta) viveiro, alfobre, tabuleiro, (quando de uma região) flora, (quando secas, para classificação) herbário.

PONTO
(de costura) apontoado

PORCO
(em geral) manada, persigal, piara, vara, (quando do pasto) vezeira

POVO
(nação) aliança, coligação, confederação, liga

PRATO
baixela, serviço, prataria

PRELADO
(quando em reunião oficial) sínodo

PRISIONEIRO
(quando em conjunto) leva, (quando a caminho para o mesmo destino) comboio

PROFESSOR
(quando de estabelecimento primário ou secundário) corpo docente, (quando de faculdade) congregação

QUADRO
(quando em exposição) pinacoteca, galeria

QUERUBIM
coro, falange, legião

RECIPIENTE
vasilhame

RECRUTA
leva, magote

RELIGIOSO
clero regular

ROUPA
(quando de cama, mesa e uso pessoal) enxoval, (quando envoltas para lavagem) trouxa

SALTEADOR
caterva, corja, horda, quadrilha

SAUDADE
arregaçada

SELO
coleção

SERRA
(acidente geográfico) cordilheira

SERVICAL
queira

SOLDADO
tropa, legião

TRABALHADOR
(quando reunidos para um trabalho braçal) rancho, (quando em trânsito) leva

TRIPULANTE
equipagem, guarnição, tripulação

UTENSÍLIO
(quando de cozinha) bateria, trem, (quando de mesa) aparelho, baixela

VADIO
cambada, caterva, corja, mamparra, matula, súcia

VARA
(quando amarradas) feixe, ruma

VELHACO
súcia, velhacada








São também coletivos: cafezal, algodoal, canavial, milharal, laranjal, dezena, centena, milhar, dúzia, etc.



OBS: Alguns coletivos vêm acompanhado do ser, da espécie a que se refere. Assim dizemos:



bando de aves

bando de crianças



Na maioria dos casos, a forma coletiva se constrói mediante a adaptação do sufixo conveniente: arvoredo (de árvores), cabeleira (de cabelos), freguesia (de fregueses), palavratório (de palavras), professorado (de professores), tapeçaria (de tapetes) etc.